Foto: Alexandre Vieira/Futura Press
Por: Renata Rodrigues
Os corpos do cartunista Glauco Vilas Boas, de 53 anos, e seu filho Raoni, de 25, assassinados na madrugada de sexta-feira(12/03), em Osasco- SP, foram enterrados neste sábado (13/03), no cemitério Gethsêmami Anhanguera, em São Paulo.
A polícia descarta a possibilidade de assalto. Segundo o advogado da família, Ricardo Handro, o jovem Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, 24, era conhecido do cartunista e aparentava ter consumido drogas, ele deve ser indiciado por duplo homicídio doloso (com intenção) e seu suposto comparsa ainda não identificado deverá responder pelo envolvimento no crime.
O suspeito participava dos cultos da igreja Céu de Maria, fundada por Glauco há 17 anos, mas andava afastado do culto alguns meses, ele continua foragido.
A Polícia Civil está realizando buscas nos locais onde Carlos Eduardo frequentava e também procura o homem que dirigia um Gol cinza que teria fugido com o suspeito depois do crime.
O suspeito Carlos Eduardo Sundfeld Nunes (Foto: Divulgação)
O Diretor de Redação da Folha, Otavio Frias Filho, foi um dos primeiros ontem a se pronunciar:
“Glauco foi um grande artista e um ser humano admirável. Sua obra ficará na memória das gerações que amaram seus desenhos e no traço dos muitos artistas jovens que sua imaginação influenciou. Era uma pessoa que tinha a doçura de uma criança e a serenidade de um sábio. Sua morte e a de seu filho Raoni são motivo de profunda tristeza, especialmente na Folha, casa profissional do cartunista há mais de três décadas", disse ele para a Folha Online.